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Paris 2024 | Vitória histórica contra o Brasil leva a Noruega a mais uma semifinal olímpica

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A Noruega garantiu a maior vitória da história das quartas de final na competição de handebol feminino dos Jogos Olímpicos, com uma performance fantástica de 32:15 contra o Brasil, assegurando um lugar entre os quatro melhores times pela décima edição consecutiva.

A equipe escandinava enfrentará suas rivais de longa data, a Dinamarca, em um grande confronto na quinta-feira, com uma vaga na final de medalha de ouro em Paris 2024 em jogo.

JOGOS OLÍMPICOS PARIS 2024
QUARTAS DE FINAL
Noruega vs Brasil 32:15 (16:8)

Em nove participações na competição de handebol feminino nos Jogos Olímpicos, a Noruega nunca terminou em posição inferior ao quarto lugar, tendo sido a última em Atlanta 1996. Isso significa que a equipe escandinava sempre alcançou as semifinais, um recorde que buscavam manter em sua décima participação nos Jogos.

E eles conseguiram isso com um estilo soberbo, apresentando uma performance defensiva absolutamente fantástica, com as goleiras Katrine Lunde (sete defesas com 47% de eficiência) e Silje Solberg-Osthassel (quatro defesas com 36% de eficiência) destacando-se.

No entanto, não se tratou apenas das goleiras, mas sim da exibição magnífica da equipe de Thorir Hergeirsson, que descansou todos os seus principais jogadores enquanto a partida seguiu inteiramente a favor da Noruega desde o início, quando abriram uma vantagem de 5:1 e nunca olharam para trás.

A experiência e a profundidade da Noruega, mesmo sem a importante linha de jogador Vilde Ingstad, refletiram-se em sua excelente performance nas quartas de final, com a equipe escandinava criando uma liderança de 16:8 no intervalo, enquanto o Brasil não conseguia desenvolver seu ataque.

Na verdade, a equipe sul-americana teve apenas 38% de eficiência nos arremessos durante toda a partida, e a noite ruim não ajudou as campeãs pan-americanas, que só conseguiram marcar em dígitos duplos em cada tempo.

Isso permitiu que a Noruega, com uma defesa fantástica, jogasse exatamente da maneira que queria, criando oportunidades fáceis em contra-ataques para suas velozes laterais, como evidenciado pelo número de gols marcados dessa forma – seis em nove arremessos. Portanto, não foi surpresa que as duas laterais da equipe escandinava fossem as melhores marcadoras, com Marit Rosberg anotando seis gols e Camilla Herrem adicionando mais cinco.

A diferença aumentou cada vez mais, enquanto o recorde da maior vitória na história das quartas de final, também detido pela Noruega, estava em jogo, com as duas maiores vitórias anteriores sendo 33:20 contra a Suécia no Rio 2016 e 28:16 contra a Romênia em Sydney 2000.

E, de fato, a Noruega pressionou até o fim, garantindo uma vitória de 32:15 contra o Brasil, superando seu próprio recorde em quatro gols e limitando seus adversários ao menor número de gols já marcados em uma quartas de final, que era 16, registrado pela Romênia, também contra a Noruega, naquela derrota de 28:16 em 2000.

Agora, a Noruega avança para as semifinais e lutará por uma vaga na final contra a Dinamarca, equipe que venceram na final do EHF EURO 2022 e na semifinal do Campeonato Mundial Feminino de 2023, o que promete ser um confronto épico.

O Brasil termina em oitavo lugar, mas teve um desempenho admirável, conquistando mentes e corações, e retornará para casa com novas ambições após algumas atuações excelentes em Paris 2024.